quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Curriculo

 

Advogado com mais de 25 anos de experiência em diversos ramos do direito.



   
Graduado em Direito
Especialista em Direito Processual Civil
Mestre em Teoria do Direito 
Graduando em Letras.

Endereço em Belo Horizonte e Pará de Minas

Graduado em Direito, Especialista em Direito Processual Civil, Mestre em Teoria do Direito e Graduando em Letras.

Possuo uma carreira robusta e diversificada, com mais de 25 anos de experiência no ramo jurídico, com atuação em instâncias superiores, incluindo sustentações orais, refletindo uma expertise consolidada em diversos ramos do Direito: civil, penal, trabalhista, ambiental, eleitoral, internacional público e privado, bancário, recuperação de crédito, minerário, falimentar, direito imobiliário e societário, consumidor e recuperação judicial. Habilidades na redação de textos jurídicos, como petições e contratos, aliada à facilidade em realizar audiências e sustentações orais em tribunais, proficiência na comunicação jurídica. Facilidade como analista jurídico.

Além da prática jurídica, mais de 15 anos como docente universitário proporcionaram experiência em variadas disciplinas, organização de projetos e implementação de metodologias modernas de ensino presencial, virtual e híbrido. Envolvimento no Núcleo de Práticas Jurídicas reais e simuladas complementam minha experiência, promovendo uma abordagem prática e realista para os alunos.

Na carreira docente, projetos inovadores, como a abordagem pedagógica em Medicina Legal, reconhecida como boa prática pelo Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, e o uso do teatro como ferramenta de aprendizado e conscientização, demonstram sua criatividade e compromisso com uma educação dinâmica e impactante.

Atuação profissional abrangente em vários campos do Direito, desde compliance e direito bancário até eleitoral, desportivo, família e sucessões, agrário, ambiental e muito mais. O enfoque em falências e recuperação judicial, tanto como comissário quanto como síndico e administrador, é um ponto forte, assim como desenvoltura em casos criminais, incluindo defesas e assistências de acusação, e a atuação no Tribunal do Júri.

Habilidades de redação aliada a capacidade de abordar temas complexos e variados no campo jurídico e educacional destaca sua versatilidade e conhecimento aprofundado em diversas áreas, resultando em uma carreira de destaque no direito e na educação jurídica.

Experiência com liderança, Gestão de Time e Processos.

Professor com 15 anos de docência no ensino superior 


Além da prática jurídica, mais de 15 anos como docente universitário proporcionaram experiência em variadas disciplinas, organização de projetos e implementação de metodologias modernas de ensino presencial, virtual e híbrido. 

Envolvimento no Núcleo de Práticas Jurídicas reais e simuladas complementam minha experiência, promovendo uma abordagem prática e realista para os alunos.

Na carreira docente, projetos inovadores, como a abordagem pedagógica em Medicina Legal, reconhecida como boa prática pelo Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, e o uso do teatro como ferramenta de aprendizado e conscientização, demonstram sua criatividade e compromisso com uma educação dinâmica e impactante.


Obras publicadas

Livro: Procuração, um estudo para leigos

Nesta obra, com uma linguagem simples, trato de todos os aspectos mais importantes de uma procuração. Quem outorga, a quem outorgar, situações que necessitam ou não do instrumento. Teço comentários a cada um dos artigos do Código Civil e Processo Civil que abordam a procuração.

Em especial capítulo faço uma importante abordagem sobre o que é o Contrato de Mandato que tem como Instrumento, a Procuração.

A final da obra dedico a ensinar como fazer uma procuração e um contrato de mandato com exemplos de situações do dia-a-dia.

São mais de 300 páginas sobre o tema.


Capítulo de livro: Pelos Corredores da Faculdade de Direito (4ª Edição)

Nesta obra dedico à análise da racionalidade do processo legislativo sob o olhar do jurista Robert Alexy. Um texto denso e complexo de estudos. Mas os interessados no tema certamente vão gostar. 


Comentários ao Código de Processo Civil

Com muito orgulho recebi o convite para ladear os maiores processualistas do Brasil para compor os comentários ao CPC. Uma honra sem tamanho estar com os juristas mais destacados.


Capítulo de Livro: Temas Relevantes do Ensino Jurídico.

Analiso o Direito Funerário e os preconceitos existentes sobre este ramo tão discriminado do Direito. Aponto a falta de uma legislação nacional unificadora do tema. 



Experiência Profissional 

Empresa: Sociedade Padrão de Educação Superior LTDA - UNIFIPMOC
Período: 02/2023 a 07/2023

Cargo: Professor

Principais Atividades: Professor de Processo Civil.

 

Empresa: Anima Educação
Período: 2019 a 2023

Cargo: Professor

Principais Atividades: Disciplinas ministradas Medicina Legal, Processo Penal, Prática Jurídica Simulada, Prática Jurídica Real, Direitos Humanos, Orientação de TCC, Direito Penal e Controle Social.

 

Empresa: Faculdade de Nova Serrana – FANS
Período: 02/2022 a 12/2022

Cargo: Professor

Principais Atividades: Disciplinas ministradas Medicina Legal e Prática Jurídica Simulada.

 

Empresa: Faculdade de Pará de Minas (FAPAM)

Período: 2009 a 2020

Cargo: Professor titular

Atividades: Disciplinas ministradas Direito de Telecomunicações e Internet, Direito Processual Civil, Medicina Legal, Prática Jurídica Simulada – Civil e Penal.

 

Empresa: Oliveira Galvão e Advogados Associados – OG Advogados
Período: 
1999 a 2013

Cargo: Advogado Associado

Principais Atividades: Captação de clientes, atendimento em geral, elaboração de peças processuais, realização de audiências e sustentações, coordenação de grupos de advogados, acompanhamento de processos.


Empresa: Tribunal de justiça de Minas Gerais - TJMG
Período: 01/1997 a 12/1997

Cargo: Colaborador Convocado

Principais Atividades: Instalação do juizado especial na comarca de Alfenas. 


Contato 


Fone/Whatsapp: 37999377821

ronaldo79171@gmail.com

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

RESULTADO LITERÁRIOS DAS FÉRIAS

 


EM NOME DE ROMA – Adrian Goldsworty: De tudo que se escreveu sobre Roma, este livro se destaca ao colocar o foco nos personagens mais decisivos do Império Romano: seus generais. Foi REsultatravés de seu poderio militar que o Império foi criado, se expandiu e se perpetuou no poder. O autor disseca este tema por meio do estudo da trajetória de 15 generais, cada um deles tema de um capítulo: de Cipião Africano, que combinou um aparente misticismo com a determinação implacável, a Júlio César, o aristocrata carismático e agressivo. Observamos em detalhes como cada um desses homens interagiu e controlou o seu exército, com ênfase nos diferentes estágios de cada operação e em como estas decisões impactaram no resultado final das disputas. Ao traçar esta história das batalhas romanas, da ascensão à queda do império, podemos ver de maneira fluente e acessível, a evolução do exército e do sistema político romano. Numa palavra: Grandioso. 557 páginas.




 

A CAVERNA – José Saramago:  Publicado em 2000. Nele disseca-se, através da história de pessoas comuns, o impacto destruidor da nova economia sobre as economias tradicionais e locais. Trata-se da história de uma família de oleiros que vê sua vida transformada com a chegada de um grande centro de compras à cidade. O próprio shopping center pode ser fisicamente comparado a uma caverna, mas a história vai além dessa comparação e traça paralelos inclusive com o mito da caverna de Platão e a questão dos simulacros. Em A caverna, Saramago recobra o mito de Platão para discutir o capitalismo em uma sociedade em que as pessoas tornaram-se apenas profissões, sombras. Numa palavra: iluminador. 359 páginas.

 







UMA CONFISSÃO – Liev Tolstói
: É uma obra autobiográfica trata sobre a luta de Tolstói durante uma crise existencial de meia-idade. Descreve sua busca por respostas à questões filosóficas ligadas à existência de Deus, o significado e o sentido da vida. Nesta obra do peso-pesado da literatura russa, o autor faz um forte confronto sobre suicídio e sobre o alcance da fé. Pessoalmente vejo nesta a mais amadurecida obra do autor. Numa palavra: desconfortante. 127 páginas.

 








LIVRO DO DESASSOSSEGO – Fernando Pessoa: O narrador das centenas de fragmentos que compõem este livro é o "semi-heterônimo" Bernardo Soares. Ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa, ele escreve sem encadeamento narrativo claro, sem fatos propriamente ditos e sem uma noção de tempo definida. Os temas não deixam de ser adequados a um diário íntimo: a elucidação de estados psíquicos, a descrição das coisas, através dos efeitos que elas exercem sobre a mente, reflexões e devaneios sobre a paixão, a moral, o conhecimento. "Dono do mundo em mim, como de terras que não posso trazer comigo". Seu tom é sempre o de uma intimidade que não encontrará nunca o ponto de repouso. Numa palavra: desorientador. 368 páginas.




 


PANCHO VILLA – Paco Ignácio Taibo II
: Seus métodos de luta, por exemplo, realmente poderiam ter sido estudados por Rommel e Mao Tse Tung, como normalmente se diz, mas só o foram pelo subcomandante Marcos. Também dizem que Pancho Villa era um bêbado, mas poucos sabem que ele mal provou álcool em sua vida e ainda condenou à morte seus oficiais bêbados e destruiu garrafas de bebidas alcoólicas em várias cidades que tomou. Essas são apenas algumas das deliciosas histórias que o autor conta sobre o homem contra quem dispararam 150 tiros na emboscada na qual o mataram e que teve sua cabeça roubada depois de enterrado. O estudo bibliográfico é extenso e sério. Numa palavra: histórico. 847 páginas.

 






ESTRUTURAS ELEMENTARES DO PARENTESCO – Claude Lévi-Strauss: Editado pela primeira vez em 1949, nela o autor trata o tema do parentesco de forma a desmentir questões muito discutidas no contexto cultural. No primeiro capítulo, o autor desenvolve a ideia de que a cultura não é justa ou superposta à vida. "Existe um comportamento estranho da espécie ao qual o indivíduo possa voltar diante essas coisas." Não há um caráter pré-cultural do homem. A ausência de regra parece ser um bom critério de diferenciação entre natureza e cultura, porém, constância e regularidade existem nas duas. Nesse sentido, o autor define que o caráter da norma pertence à outra pessoa, enquanto que o caráter universal pertence à natureza. Não Existe um mecanismo de articulação ente natureza e cultura. A proibição do incesto é regra (caráter normativo da instituição indica o campo da cultura) de caráter universal (do campo da natureza). Uma obra para mais que ser lida, deve ser estudada. Numa palavra: meditativo. 542 páginas.

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

MITOS SOBRE O MITO

 

É comum que pessoas atribuam a si fatos heroicos e importantes que não tenham ocorrido, ou se aconteceram, acrescentam detalhes para a nobreza da ação para supervalorização. Natural da vaidade humana. Uns mentem e inventam, outros dão uma dimensão que não existia. Mas de qualquer forma o que se pretende é ter a sua imagem desenhada de forma a valorizar o participante do evento. Pretende-se ficar na lembrança.

Lendo a biografia de Pancho Villa pude ver que ele chamava para si façanhas que levaram à independência do México. Ele criou situações praticamente impossíveis para que sua imagem ficasse eternizada na história. E pelo visto ele deu conta.

Mas há um caso muito interessante de uma figura, que nem sabemos ao certo se existiu, e menos ainda a data certa que passou a fazer parte da história. Existindo, ou criado, nunca se viu tantos fatos atribuídos a uma só pessoa. Se acaso verificarmos as datas, a duração dos eventos e os demais personagens que estavam com ele, sua idade ultrapassaria 1.000 anos!

Segundo consta, suas primeiras aparições foram nos encontros entre filósofos e seus pupilos. Nas lições dos sábios contava-se sua trajetória para tornar-se um herói. Aliás, seu nome significa “Rumo ao Heroico”. Contava-se um feito e desta parábola inventada para o caso, o mentor apresentava a seus alunos uma “moral da história”. Assim didaticamente, dava-se as aulas aos jovens para que tivessem um bom comportamento social, familiar, moral e ético. De fato, nada mais importante e interessante que lições sejam transmitidas com histórias interessantes. Historinhas que são criadas exclusivamente para aquela finalidade acadêmica e educadora.

Mas sua existência ultrapassou seus objetivos iniciais e o mito se materializou. Sabemos de um caso famoso onde o personagem é confundido com pessoa real. Sherlock Holmes é uma criação de Arthur Conan Doyle, uma fábula. Mas até endereço certo ele tem, e há quem jure de pé junto que Holmes foi de carne e osso.

Nosso personagem foi assim. Na sua época há quem diga que o viu. Narrativas em primeira pessoa dando conta de seus feitos. Uma vida lhe foi dada: seu nascimento, juventude, casamento, tragédia familiar, e morte. Obviamente, por ser um mito, cada um que contava um fato, lhe dava uma ótica e elementos diferentes. A sua morte é tão controversa que os livros trazem sempre umas três ou quatro versões para que o leitor escolha a que melhor aprouver.

Inicialmente ele teve de cumprir uma severa pena por ter matado a esposa e filhos num acesso de loucura. Pagou a penitência através da servidão a um rei, para o qual teve de trabalhar. Trabalhou dez vezes, depois doze. Sua masculinidade é exemplo para todo “macho alfa”. Não tinha medo de nada, e enfrentou leões, dragões, animais carnívoros e vários monstros. Até mesmo mulheres e singelos animais foram desafiadores para o mito, como mulheres líderes, gazelas e cães.

Chegaram a dar a ele uma inteligência que não tinha: foi capaz de enganar um deus que suportava a terra sobre seus ombros. Foi onde ninguém tinha ido: tanto na terra dos mortos como no mundo dos deuses onde ficou como sua última morada eterna.

Exilado, travestiu-se de mulher, e quando foi confundido com uma dama, riu muito e gostou da piada que se tornou a história. É que o deus Cupido o viu deitado com vestes femininas e vendo aquela figura muito encorpada, a desejou e possuiu. Passado o caso ele não se importou em contar para todos.

Casou-se novamente e teve filhos que lhe deram netos e continuidade na sua descendência.

Chamado a acompanhar Jasão em busca do Velo de Ouro, levou seu amigo Hilas. Na ilha de Misia as ninfas da água viram a linda figura de Hilas que era um dos mais belos componentes do navio de Argo, e o capturaram. Desolado nosso herói não abandou seu amante e ficou ali à procura de seu amor.

E assim foi a vida de Hércules. Um verdadeiro varal de mitos sobre o mito. Até hoje suas histórias são contadas, acrescentadas, inventadas e a eternidade garantida. Certamente o mais amado dos mitos haverá de nos entreter muito quando ouvirmos suas histórias.

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Não temos medo de desafios! Isto nos impulsiona!


Fonte: OAB - Nacional

Brasil tem 1 advogado a cada 164 habitantes; 


Conselho Federal da OAB se preocupa com qualidade dos cursos jurídicos

O Brasil é o país com a maior proporção de advogados por habitante do mundo. Ao todo cerca de 1,3 milhão de advogados exercem regularmente a profissão entre 212,7 milhões de pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Proporcionalmente, há um advogado para 164 brasileiros residentes no país.

À frente do Brasil em números absolutos está a Índia, com pouco mais de 2 milhões de advogados. Entretanto, com uma população muito maior que a brasileira: 1,4 bilhão de indianos frente aos 212,7 milhões de brasileiros, o que resulta em aproximadamente 1 advogado para cada grupo de 700 habitantes. Os dados são da International Bar Association (IBA).

Nos Estados Unidos, os números mostram os mesmos 1,3 milhão de advogados, porém para uma população de 329,5 milhões de pessoas. As informações são respectivamente da American Bar Association (ABA) e da ONU e mostram uma proporção de 1 advogado para cada 253 habitantes.

Para ter uma ideia do alto número de advogados na população brasileira, basta comparar os dados com outras nações, a começar pela vizinha Argentina. Em uma população de 46,1 milhões de pessoas segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), existem 126 mil advogados – número informado pela Federación Argentina de Colegios de Abogados (FACA). Logo, uma proporção bem menor que a brasileira: 1 advogado para 365 pessoas.

A Europa tem vários cenários. Entre os 10 milhões de portugueses, por exemplo, apenas 16 mil são profissionais da advocacia: 1 advogado para cada 625 habitantes. O Reino Unido, por sua vez, tem 146 mil advogados atuantes numa população de 68,8 milhões de pessoas – 1 advogado para 471 habitantes.

Abertura de cursos excessiva

Uma das razões para o enorme número de advogados no Brasil é a abertura indiscriminada de cursos de direito pelo país. Se o número de inscritos na OAB é surpreendentemente grande, aquele referente aos estudantes de direito é estarrecedor. Existem, hoje, no país, cerca de 1,8 mil cursos jurídicos no país e, atualmente, segundo dados do próprio órgão, são mais de 700 mil alunos matriculados.

Luta antiga e histórica da OAB, a qualificação do ensino de direito no país poderia ter avanços maiores se não fosse a autorização desenfreada de cursos superiores na área jurídica pelo Ministério da Educação (MEC). A Ordem, por meio do Exame de Ordem Unificado (EOU), acaba funcionando como uma espécie de funil educacional, peneirando os alunos aptos a trabalhar na área. A maioria não consegue passar no exame, e a taxa de aprovação, desde que a prova foi unificada no país, não passa de 20% - uma exceção foi o 33° EOU, em 2021, quando a taxa foi de 31,4%.

O presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, entende que o caminho ainda é longo. “Precisamos avançar muito na formação de futuros advogadas e advogadas. A OAB tem o compromisso de lutar e contribuir com a modernização do ensino jurídico brasileiro, sem abrir mão de sua qualidade, eficiência e superioridade técnico-científica”, afirma Simonetti.

OAB Recomenda

Uma das bandeiras da atual gestão é conseguir tornar os pareceres que a OAB elabora ao MEC, em relação à criação de novos cursos no país. A ideia é que não sejam tão somente opinativos, mas sejam considerados vinculantes.

Para incentivar as faculdades a oferecerem uma graduação em direito com nível qualitativo cada vez mais elevado, a OAB criou, em 7 de dezembro de 1999, o Selo OAB Recomenda. O indicador é mais uma das ferramentas da luta que a Ordem vem travando em defesa da proteção da educação jurídica no país. Junto com o EOU, o selo é um dos instrumentos fundamentais para a garantia da qualificação dos profissionais de direito no Brasil.

Ao instituir essa forma de reconhecimento, o objetivo da OAB era criar um balizador para os cursos da área no país. Em 1999 – ano da criação do selo – o MEC contabilizava 380 cursos de direito no Brasil. Um número já considerado grande na época, com mais de 300 mil alunos cursando faculdades de direito.

terça-feira, 2 de agosto de 2022

Animais Famosos

 


Atualmente tenho dedicado a leitura simultânea de três obras literárias bem distintas. Uma, “Pancho Villa, uma Biografia”, trata do camponês revolucionário que colaborou muito na Revolução Mexicana; uma obra muito bem estruturada escrita pelo biógrafo Paco Ignacio Taibo II da editora Planeta. No “Em Nome de Roma” Adrian Goldsworthy (editora Crítica) conta a história de grandes generais que foram para as linhas de frente das batalhas para formar, manter e ao final deixarem ruir o Império Romano. Por fim não poderia deixar minha querida Hannah Arendt de lado; dela tenho feito releituras especialmente de “Entre o Passado e o Futuro” da editora Perspectiva, onde trata de vários conceitos muito importantes como Autoridade, Liberdade, Verdade, etc.

Mas o que me chamou a atenção foi um singelo detalhe comum às três obras: Pancho Villa, sempre fotografado sobre um cavalo, e seu biógrafo a todo momento informando que ele roubava estes animais para enfraquecer seus adversários, e a importância deles nas suas aventuras; os generais romanos, ora usavam pombos, ora cães e cavalos para levarem mensagens de suas beligerantes empreitadas para Roma; Goldsworthy narra que Aníbal Barca orientou seu general Asdrúbal a colocar tochas amarradas nos chifres de dois mil touros para enganar os adversários romanos, dando a impressão de ter um exército muito  maior. Hannah por sua vez, menciona o seu conceito de animal laborans e trabalha esta versão do animal político de Aristóteles.

Estas referências me levaram ao sofá, e de olhos fechados e uma infinidade de imagens passaram pela minha mente: Os animais famosos da história geral. Apresento ao leitor o que lembrei, e minha nem tão ligeira escrita, conseguiu anotar:

As imagens iniciaram com os deuses gregos e os animais que cada um tinha como representação: Zeus com a águia; Posseidon e seus cavalos denominados Hipocampos; Ares com o Javali; a coruja de Atena; Dionísio (romano Baco) e a pantera; Hermes com cobras entrelaçadas em seu caduceu (que não são as mesmas do símbolo da medicina) e as asas em suas sandálias; as corsas (cervos) de Ártemis; Afrodite com as pombas; Hera tinha dois animais: a vaca e o pavão. Os demais deuses, que eu saiba, não tinham animais significativos. Lembrando que do cão Cérbero não pertencia a Hades, mas sim, um auxiliar nas portas do mundo dos mortos. Os centauros, os sátiros e até mesmo, Medusa, eu não os considero animais propriamente ditos pelos caracteres humanos que cada um deles tinham.

Menciono aqui, de passagem, os “animais-deuses” dos egípcios: o chacal ou cachorro de Anúbis, Hórus com o falcão; Bastet e o gato, dentre outros menos conhecidos. Na Índia, além da vaca, outros também são adorados. Por falar em deuses, o “bezerro de ouro” deu muita confusão no Antigo Testamento. Dentre as “Pragas do Egito” temos rãs, piolhos, moscas, gafanhotos e morte de animais domésticos. Dos bíblicos me chamaram a atenção o burrinho que Jesus usa para entrar em Jerusalém e os vários monstros do apocalipse.

A loba é de importância crucial para o mito que afirma que Rômulo e Remo foram criados por uma, e posteriormente fundaram a imortal cidade de Roma.

Perdido ainda nos meus pensamentos, passei a assimilar aninais na antiguidade: Pégaso, com seu fabuloso nascimento do sangue da Medusa quando Perseu a decapita. Lembrando que Perseu nunca montou este animal, ao contrário do que Hollywood mostra. Apenas Belerofonte o cavalgou. Os elefantes de Xerxes contra os espartanos, foram vistos por Heródoto como demônios saídos dos infernos. Também desconhecidos por Alexandre o Grande, os elefantes causaram terror. Posteriormente, eles foram utilizados contra Roma por Aníbal; mas depois os Romanos os adotaram, e nas Guerras Púnicas fizeram uso do paquiderme. Assim, minha mente passou para o cavalo de Alexandre, Bucéfalo, que deu nome a uma cidade. Calígula, posteriormente pretendeu dar o título de césar ao seu cavalo Invictus. Na guerra, conta-se (parece ser um mito) que Gengis Kan mandou atear fogo em cestos amarrados em milhares de cavalos e estourar a cavalgada no sentido do acampamento inimigo para incendiar o local.

Marengo foi de Napoleão Bonaparte e está empalhado e exposto no Museu de Londres, mas o seu famoso “Cavalo Branco” era chamado de Vizir.

Um famoso cavalo da literatura é Rocinante: desnutrido, cheio de carrapatos e sarna, além de manco, suportou as aventuras de Don Quixote. Também a cabritinha que sempre acompanha Esmeralda na obra O Corcunda de Notre-Dame de Victor Hugo. O gato no colo de Vito Corleone (O Poderoso Chefão) é uma cena icônica. Temos ainda o Gato de Schrödinger, que nem penso em explicar aqui.

A cobra de Cleópatra não pode ser esquecida. Mas tenho de fazer um breve resumo desta víbora: quando Cleópatra e Antônio estavam praticamente derrotados, planejaram as suas mortes. Antônio, vangloriando de sua vida militar, disse que debruçaria sobre sua espada. Mas sua amante queria permanecer bela após a morte. Após muitas pesquisas descobriu aquela serpente não alteraria seu plácido semblante após o último ato. Não esqueçamos da cobra que gostava de maçãs e ofereceu uma à primeira mulher, Eva.

Mas os cães foram sempre os favoritos e os que mais se destacaram. Na segunda grande guerra, de um lado estava Adolf Hitler com o seu pastor alemão, Blondi que até mesmo contra a vontade de Eva Braun, dormia na mesma cama do ditador. Hitler teve o cuidado de também ministrar veneno ao seu cão quando se mata no bunker. De outro lado, os aliados tinham o Rufus de Churchil; Rossevelt com Fala; De Gaule com Rasemotte e Stalin com um da raça Black Russian Terrier.

Vladimir Putin é um amante dos cães, pese ter sido visto até com ursos, hoje ladeiam o líder russo: Pasha, Veni, Yume, Buffy e Komi.

Mas ninguém poderia ser recordista em cães, senão a longeva Rainha Elizabeth II. Segundo consta, durante sua vida ela possuiu mais de 30 cães da raça Welsh Corgi Pembroke.

Atento a redação deste texto, está de olho em mim, Snow: meu gordinho vira-latas com sangue de yorkshire. O seu nome é inspirado em Jhon Snow da casa Stark que tinha o lobo como símbolo, na famosa série Game Of Thrones.

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